Noite... Natal!... Na hora
derradeira,
Sozinha num brejão, com sede e
fome,
Morre jogada à febre que a
consome
A velhinha Maria Cozinheira...
Olha a esteira enrolada e o chão
sem nome,
Mas, de repente, vê que tudo
some,
Está livre do corpo e da
canseira!...
Ouve cantos no céu que se
descerra:
- “Glória a Deus nas Alturas!...
Paz na Terra...”.
Maria, sem querer, sobre
espantada...
Nisso, irrompe do Azul divina
estrela...
Alguém surge!... É Jesus a
recebe-la
No sublime clarão da madrugada.
Emmanuel
LIVRO ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL - Psicografia: Francisco Cândido
Xavier - Espíritos Diversos
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