Meu amigo. Não te esqueças,
Pelo Natal do Senhor,
Abre as portas da bondade
Ao chamamento do amor.
Reparte
os bens que puderes
Às luzes
da devoção,Veste os nus. Consola os tristes,
Na festa do coração.
Mas, não
te esqueças de ti,
No
banquete de Jesus:Segue-lhe o exemplo divino
De paz, de verdade e luz.
Toma um
novo compromisso
Na
alegria do Natal,Pois, o esforço de si mesmo
É a senda de cada qual.
Sofres?
Espera e confia.
Não te
furtes de lembrarQue somente a dor do mundo
Nos pode regenerar.
Foste traído? Perdoa.
Esquece o mal pelo bem.
Deus é a Suprema Justiça.
Não deves julgar ninguém.
Esperas bens neste mundo?
Acalma o teu coração.
Às vezes, ao fim da estrada,
Há fel e desilusão.
Não
tiveste recompensas?
Guarda
este ensino de cor:Ter dons de fazer o bem
É a recompensa melhor.
Queres
esmolas do Céu?
Não te
fartes de saberQue o Senhor guarda o quinhão
Que venhas a merecer.
Desesperaste?
Recorda.
Nas
sombras dos dias teus,Que não puseste a esperança
Nas luzes do amor de Deus.
Natal!...
Lembrança divina
Sobre o
terreno escarcéu...Conchega-te aos pobrezinhos
Que são eleitos do Céu.
- Mas,
ouve, irmão! Vai mais longe
Na
exaltação do Senhor:Vê se já tens a humildade,
A seiva eterna do amor.
LIVRO
ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL - Psicografia: Francisco Cândido Xavier -
Espíritos Diversos.
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