30 de jul. de 2010

BARQUEIROS DO VOLGA


Barqueiros do Volga ou Volga Boat, canção russa. Esta partitura é uma cópia do álbum de Mário Mascarenhas. Você poderá encontra-la no formato .enc, no site clave de sul.
ÁLBUNS E MÉTODOS MUSICAIS
Na Papelaria Propapel, encontramos muitos álbuns e métodos musicais com preço acessível.

Fortaleza

Foi no tempo em que a Águia romana dominava o mundo. Nas praias do Adriático viviam miseravelmente alguns barqueiros.

Eram homens rudes, assim transformados pela miséria em que viviam e o trabalho árduo que desempenhavam.

Certo dia, um homem se aproximou deles e lhes pediu um barco. Desejava atravessar o mar.

Solicitou que preparassem víveres, prometendo bem recompensá-los.

Os barqueiros, conhecedores das manhas do mar, lhe disseram que impossível seria a travessia naquela tarde/noite, pois grande tempestade se aproximava.

O desconhecido tinha pressa. Insistiu. Afinal, ordenou. O som da sua voz atemorizou os homens que, intimidados, embarcaram, iniciando a longa travessia.

Caiu a noite. O vento começou a soprar e logo um grande temporal os envolveu.
Em meio às altas e revoltas ondas, a embarcação não parecia nada além de uma casquinha de noz.

Os barqueiros se mostravam atemorizados, insistindo nos remos, lutando contra as enormes vagas que ameaçavam a fragilidade do barco.

O desconhecido permanecia impassível, rente ao leme, envolto em seu manto, como se nada estivesse acontecendo.

Percebendo que o pavor se apoderava da tripulação, voltou-se para ela e falou com energia:

Estão com medo? Nada temam. César está a bordo!

Foi uma surpresa para todos. Conduziam Júlio César, o famoso conquistador.

Sentiram-se revigorados. A esperança lhes renasceu e com músculos de ferro passaram a remar intensamente.

Viviam longe das honrarias palacianas, mas sabiam que aquele imperador, em mais de uma ocasião, salvara centenas de soldados de situações perigosas.

Encorajaram-se e agiram. Verdade é que o perigo era o mesmo. Exteriormente, nada mudara.
Os ventos continuavam a sibilar, agressivos, as ondas lambiam-lhes os corpos rijos, a embarcação ainda estava em perigo.

Mas saber que o poderoso romano estava com eles, que suas vidas estavam interligadas, fez-lhes renascer o alento.

Mais tarde, o vento cedeu, o mar acalmou-se e à noite terrível, sucedeu o dia.

* * *
Assim deveria ser nossa confiança em Deus. Ainda que tudo parecesse perdido, irremediável, permanecer com a certeza de que Ele segue conosco.

Não desanimar nunca. Não desertar da luta, recordando da admirável frase do Apóstolo Paulo de Tarso: Tudo posso naquele que me fortalece.

* * *

Mais de uma vez, a simples presença de um homem incentivou outros tantos a prosseguir na batalha.

Durante a guerra civil americana, o Presidente Lincoln visitou os soldados, nos campos, com o objetivo de lhes levar novo ânimo, porque as tropas estavam com a moral muito baixa e já lutavam sem vigor.

Se a presença de um homem, de um líder, de alguém amado tem a capacidade de operar tais prodígios, que não podemos aguardar da presença de Deus que se faz, em nós, todos os dias?

Redação do Momento Espírita com base no cap. César e o barqueiro, do livro Lendas do céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Melhoramentos.

* Disponível no site Momento Espírita

Nenhum comentário: