Barqueiros do Volga ou Volga Boat, canção russa. Esta partitura é uma cópia do álbum de Mário Mascarenhas. Você poderá encontra-la no formato .enc, no site clave de sul.
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Fortaleza
Foi no tempo em que a Águia romana dominava o mundo. Nas praias do Adriático viviam miseravelmente alguns barqueiros.
Eram homens rudes, assim transformados pela miséria em que viviam e o trabalho árduo que desempenhavam.
Certo dia, um homem se aproximou deles e lhes pediu um barco. Desejava atravessar o mar.
Solicitou que preparassem víveres, prometendo bem recompensá-los.
Os barqueiros, conhecedores das manhas do mar, lhe disseram que impossível seria a travessia naquela tarde/noite, pois grande tempestade se aproximava.
O desconhecido tinha pressa. Insistiu. Afinal, ordenou. O som da sua voz atemorizou os homens que, intimidados, embarcaram, iniciando a longa travessia.
Caiu a noite. O vento começou a soprar e logo um grande temporal os envolveu.
Em meio às altas e revoltas ondas, a embarcação não parecia nada além de uma casquinha de noz.
Os barqueiros se mostravam atemorizados, insistindo nos remos, lutando contra as enormes vagas que ameaçavam a fragilidade do barco.
O desconhecido permanecia impassível, rente ao leme, envolto em seu manto, como se nada estivesse acontecendo.
Percebendo que o pavor se apoderava da tripulação, voltou-se para ela e falou com energia:
Estão com medo? Nada temam. César está a bordo!
Foi uma surpresa para todos. Conduziam Júlio César, o famoso conquistador.
Sentiram-se revigorados. A esperança lhes renasceu e com músculos de ferro passaram a remar intensamente.
Viviam longe das honrarias palacianas, mas sabiam que aquele imperador, em mais de uma ocasião, salvara centenas de soldados de situações perigosas.
Encorajaram-se e agiram. Verdade é que o perigo era o mesmo. Exteriormente, nada mudara.
Os barqueiros se mostravam atemorizados, insistindo nos remos, lutando contra as enormes vagas que ameaçavam a fragilidade do barco.
O desconhecido permanecia impassível, rente ao leme, envolto em seu manto, como se nada estivesse acontecendo.
Percebendo que o pavor se apoderava da tripulação, voltou-se para ela e falou com energia:
Estão com medo? Nada temam. César está a bordo!
Foi uma surpresa para todos. Conduziam Júlio César, o famoso conquistador.
Sentiram-se revigorados. A esperança lhes renasceu e com músculos de ferro passaram a remar intensamente.
Viviam longe das honrarias palacianas, mas sabiam que aquele imperador, em mais de uma ocasião, salvara centenas de soldados de situações perigosas.
Encorajaram-se e agiram. Verdade é que o perigo era o mesmo. Exteriormente, nada mudara.
Os ventos continuavam a sibilar, agressivos, as ondas lambiam-lhes os corpos rijos, a embarcação ainda estava em perigo.
Mas saber que o poderoso romano estava com eles, que suas vidas estavam interligadas, fez-lhes renascer o alento.
Mais tarde, o vento cedeu, o mar acalmou-se e à noite terrível, sucedeu o dia.
* * *
Assim deveria ser nossa confiança em Deus. Ainda que tudo parecesse perdido, irremediável, permanecer com a certeza de que Ele segue conosco.
Não desanimar nunca. Não desertar da luta, recordando da admirável frase do Apóstolo Paulo de Tarso: Tudo posso naquele que me fortalece.
* * *
Mais de uma vez, a simples presença de um homem incentivou outros tantos a prosseguir na batalha.
Durante a guerra civil americana, o Presidente Lincoln visitou os soldados, nos campos, com o objetivo de lhes levar novo ânimo, porque as tropas estavam com a moral muito baixa e já lutavam sem vigor.
Se a presença de um homem, de um líder, de alguém amado tem a capacidade de operar tais prodígios, que não podemos aguardar da presença de Deus que se faz, em nós, todos os dias?
Redação do Momento Espírita com base no cap. César e o barqueiro, do livro Lendas do céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Melhoramentos.
Mas saber que o poderoso romano estava com eles, que suas vidas estavam interligadas, fez-lhes renascer o alento.
Mais tarde, o vento cedeu, o mar acalmou-se e à noite terrível, sucedeu o dia.
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Assim deveria ser nossa confiança em Deus. Ainda que tudo parecesse perdido, irremediável, permanecer com a certeza de que Ele segue conosco.
Não desanimar nunca. Não desertar da luta, recordando da admirável frase do Apóstolo Paulo de Tarso: Tudo posso naquele que me fortalece.
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Mais de uma vez, a simples presença de um homem incentivou outros tantos a prosseguir na batalha.
Durante a guerra civil americana, o Presidente Lincoln visitou os soldados, nos campos, com o objetivo de lhes levar novo ânimo, porque as tropas estavam com a moral muito baixa e já lutavam sem vigor.
Se a presença de um homem, de um líder, de alguém amado tem a capacidade de operar tais prodígios, que não podemos aguardar da presença de Deus que se faz, em nós, todos os dias?
Redação do Momento Espírita com base no cap. César e o barqueiro, do livro Lendas do céu e da Terra, de Malba Tahan, ed. Melhoramentos.
* Disponível no site Momento Espírita
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